Projeto de Lei 017.00010.2019
INDICAÇÃO DE PRÊMIO JOÃO PAULO II
Indica o "Convento Solitude das Irmãs Contemplativas da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion" para ser agraciado com o Prêmio Papa João Paulo II.
TEXTO
Indica o "Convento Solitude das Irmãs Contemplativas da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion" para ser agraciado com o Prêmio Papa João Paulo II.
JUSTIFICATIVA
O convento foi construído pela Província das irmãs de Sion no Brasil. Em 1958, depois de uma longa espera, segundo os costumes de Deus para realizar seus desígnios, foi fundada à Solitude brasileira. Em 14 de agosto era anunciada oficialmente em Grandbourg a fundação de Curitiba/PR. A Solitude de Curitiba foi a primeira fora da Europa. Desde o início, teve uma nota de comunidade em missão. As comunicações, nos primeiros tempos, eram precárias: não havia telefone, nem eletricidade, nem mesmo estrada boa. Pouco a pouco a comunidade se desenvolveu, com a chegada de jovens para o Noviciado assim como a chegada de Irmãs da França. Em Curitiba as Irmãs sempre procuraram estar inseridas no contexto do país e da Igreja local. Acolhida, simplicidade, alegria pela comunhão fraterna, tudo isso
Foto Arquivo Kasmin
testemunha até hoje, para os que as visitam, que a vida contemplativa tem, na Igreja, seu espaço, em todo tempo e lugar. O convento foi construído pela Província das irmãs de Sion no Brasil. Tipo de Comunidade: Apostólica e Leigos (associados) no Colégio. Fundação: As irmãs chegaram em Curitiba no dia 16 de junho de 1906. Vida Apostólica: O trabalho é feito na Educação em todos os níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior. Ação Pastoral – Assistência à infância e à terceira idade. Orientação pedagógica aos professores. Formação bíblica (Bat Kol), espiritual e humanista dos professores, reforçada com conferências de Padres e Leigos. Formação humanista e espiritual dos funcionários com a participação dos associados e professores. “A comunidade precisa dos outros, ela existe para os outros. Quer estar presente aos que a cercam. Acolhe com amor os que vêm e é enriquecida e interpelada por eles.” (Constituições art. 50) ORIGENS: “A Congregação foi fundada “para ser, na Igreja e no mundo, testemunha da fidelidade de Deus ao seu amor pelo povo judeu e para apressar o cumprimento das promessas referentes aos judeus e aos gentios”. (Constituições art.2) Teodoro Ratisbonné, nascido em Estrasburgo em 1802, de uma família judia em via de assimilação, recebera uma educação cheia de retidão e de afeição, mas de pouca formação religiosa. Escreve: “Não gostava da minha religião nem de todas as outras”. De sua confusão brotou um dia esta oração: “Ó Deus, se existes realmente, faze-me conhecer a verdade, e juro que consagrarei a ela minha vida" O ensino de um jovem professor de Filosofia, Luís Bautain, que hauria sua ciência nas Escrituras, encaminhou aos poucos Teodoro para a descoberta do Deus do Antigo e do Novo Testamento. Foi batizado aos 24 anos, no Sábado Santo, 14 de abril de 1827. Durante sua vida, como cristão, depois como padre, encontrou na Palavra de Deus sua inspiração e seu apelo apostólico que se concretizará somente 15 anos mais tarde. A 20 de janeiro de 1842, seu irmão mais jovem, Afonso Ratisbonne, recebeu em Roma, numa aparição de Maria, a graça da fé cristã. À luz da Palavra de Deus, Teodoro decifrou o sentido do sinal recebido de Maria e, estimulado por seu irmão, fundou, em 1843, a Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion. Em 1852, reuniu o primeiro núcleo que se tornou a Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion. Mais tarde, seguindo um desejo já antigo, Padre Teodoro começa reunir um grupo de padres: Sociedade de São Pedro de Sion, que virá a ser depois da morte 1 de Padre Teodoro, a Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion, hoje presente na França, Brasil e Israel. SEU NOME – “NOSSA SENHORA “ A Congregação nasceu de uma iniciativa de Maria: sua aparição a Afonso Ratisbonne, a 20 de janeiro de 1842, na Igreja de Sant'Andrea della Fratte, em Roma. SION “Sion é o verdadeiro nome de família da Santíssima Virgem." (Teodoro Ratisbonne) O nome Nossa Senhora de Sion escolhido pelo fundador, indica o sentido que tem, para nós, a pessoa de Maria. Filha de Sion por excelência, Maria viveu
Sion
plenamente a fé e a esperança de seu povo. Disse sim à Palavra de Deus e se tornou mãe de Jesus que ela acompanhou até a cruz. Estava presente à Igreja que nascia. De posse da plenitude da redenção, ela nos aponta o destino ao qual somos todos chamados. (Constituições art. 9) Nome Bíblico de Jerusalém, Cidade da Paz, símbolo do povo de Israel, a quem Maria pertence. É também a Jerusalém do fim dos tempos, para a qual nós caminhamos, lugar do ajuntamento na unidade de Israel e das nações. “Essa palavra lembra todas as esperanças de nossa vocação.” (Teodoro Ratisbonne) Foi em 1910, que Madre Christine, então superiora da casa de Sion de São José, na Costa Rica, recebeu um apelo para a vida contemplativa e compreendeu que não era só para ela, mas para realizar o pensamento do Padre Teodoro. Foi preciso esperar ainda longos anos para que esse projeto se realizasse. No dia 31 de outubro de 1926, na primeira festa de Cristo-Rei , as três primeiras irmãs, já reunidas em Grandbourg, separaram-se da comunidade para começar a vida contemplativa em Sion: Madre Christine tinha então 61 anos; Ir .Désirée, 40 anos, natural de Evry, viúva, entrara em Sion com um desejo de vida contemplativa, e Ir. Marie, apenas 24 anos, recebida também em Sion para a vida contemplativa, antes que esta existisse. A complementaridade dessas três mulheres foi, desde o início, uma grande riqueza. Receberam três quartos, perto da capela da casa de Grandbourg : começo humilde e escondido, bem no espírito do Padre Teodoro. Madre Gonzalès, superiora geras, escreve então a Madre Christine: Mère Christine (Marguerite Labitte) « Que tudo seja feito pouco a pouco, devagarinho, silenciosa e simplesmente : não como uma nova fundação, mas simplesmente como religiosas de Sion seguindo as indicações das Constituições que prevêem um ramo com a mesma finalidade, o mesmo espírito, mas substituindo o trabalho ativo por mais tempo de oração, clausura mais austera, o Breviário, mais mortificaça árvore plantada ao lado, é um fruto que amadurece na árvore de Sion. Depois de ns meses passados em Grandbourg, a pequena comunidade foi instalada em Lyon, na colina de Fourvière. Durante três anos de vida simples, orante e feliz, a comunidade acolhe quatro novas irmãs. De repente, na noite de 13 para 14 de novembro de 1930, aconteceu um desmoronamento da colina e a desocupação imediata da casa. Em abril de 1931 a comunidade retorna a Grandbourg , desta vez ao lado do colégio na casa chamada Solitude.
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